Fim do Paulistão já!

        Há tempos que ouço pessoas dizerem que o Paulistão “não vale pra nada”, “não leva a lugar nenhum” e coisa e tal.


        Antes achava que era um absurdo, como ficar sem o Paulistão, esse campeonato tão tradicional?

        No entanto, pensando bem e olhando com mais frieza, cheguei à conclusão de que seria uma excelente alternativa.

        Vejamos o porquê:

        Nos últimos anos, os campeões praticamente são apenas os times grandes: Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos (em ordem alfabética para ninguém reclamar).

        2000 - São Paulo

        2001 - Corinthians

        2002 - Ituano

        2003 - Corinthians

        2004 - São Caetano

        2005 - São Paulo

        2006 - Santos

        2007 - Santos

        2008 - Palmeiras

        2009 - Corinthians

        2010 - Santos

        2011 - Santos ou Corinthians

        Dos 119 campeonatos disputados (até 2010), o Corinthians ficou com 26, o Palmeiras 22, o São Paulo 21 e o Santos 18, totalizando 87 títulos para os grandes.

        Eu sei que as finais sempre são grandes jogos, com muita emoção e zoação com os rivais que perdem. Mas a monotonia dos campeões, sem alternar com os pequenos também cansa.

        Os times grandes são prejudicados com o Paulistão, pois geralmente disputam outro campeonato, como Copa do Brasil e Libertadores, que têm maior proporção e levam a algum lugar. O campeão da Copa do Brasil tem vaga na Libertadores e o campeão da Libertadores disputa o Mundial Interclubes. E o campeão Paulista, vai para onde? O mesmo acontece com os outros Regionais, como o Campeonato Gaúcho, Mineiro, Carioca...

        Com a disputa de dois campeonatos, a condição física dos jogadores sofre desgastes, prejudicando novamente as equipes para os campeonatos de maior importância. Um exemplo recente é o meia Ganso. O craque se machucou na primeira partida da final contra o Corinthians e será desfalque por cerca de 45 dias, prejudicando o Santos na Libertadores. Outros exemplos são Valdívia e Cicinho (Palmeiras), que se machucaram na semifinal contra o Corinthians, Lucas (São Paulo), Arouca (Santos), todos jogadores importantes para os seus clubes.

        Para mim, as vantagens dos Regionais ficam para a TV na transmissão dos jogos e para os times do Interior, que lucram com tais transmissões e também colocam seus jogadores na vitrine da “Loja Paulistão”. Até acho que ficaria muito difícil para os menores se manterem caso acabe o Paulistão, pois para alguns é a única chance de aparecer em uma competição de grande visibilidade.

        Opiniões à parte, o Paulistão esta aí e neste domingo Santos e Corinthians batalham pela final desse campeonato tradicional e emocionante, mas praticamente dispensável.

Ô joguinho mais ou menos!

    

        Quem esperava um jogo com gols, dribles mirabolantes, grandes defesas e tudo mais, se decepcionou um pouco com Corinthians e Santos.

        Apesar das bolas na trave e de alguns lances de Neymar, a partida não teve a emoção que muitos esperavam.

        O Corinthians pressionou, mas o time chega meio que nos trancos e barrancos no ataque, sem muita força. Já o Santos, a impressão que ficou é que se quisesse jogar mais um pouquinho ganharia o jogo com facilidade. Mas é compreensível esse jogo mais cadenciado do Peixe, pois o time jogou no México no meio de semana e já viaja amanhã (09/05) para a Colômbia, onde enfrentará o Once Caldas na quarta-feira pelas quartas de final da Libertadores, sem a presença do craque Ganso, que sentiu a coxa direita no jogo de hoje.

        Para o próximo domingo, acho que dará Santos. Com a Vila lotada e os peixinhos com fome de bola, dificilmente o Corinthians ganha o caneco. Mas, é sempre bom lembrar que o Timão em final o bicho pega, pois a tradição é muito grande e a camisa pesa demais para o adversário.

        Vamos aguardar o capítulo final desse campeonato e torcer muito (ou secar bastante). Abraço!

HOHOHO, Ricardo Teixeira chegou!

     E o Natal vai ser gordo para as renas de Santos e Palmeiras. Depois de ganhar 2 títulos esse ano, a peixada da Vila Belmiro entubou mais 6 em um só dia! Já os verdinhos, sem ganhar um Brasileiro desde 94 com a máquina de fazer gols de Rivaldo, Evair, Edmundo e cia. limitada, colocou 4 faixas no peito.
    Tem palmeirense falando que é até difícil pronunciar o novo rótulo "Octacampeão Brasileiro", é mole?
    Agora triste será a ceia corinthiana, que depois de passar o ano inteiro do tão esperado centenário sonhando com títulos e mais títulos, fechará a temporada sendo o pior dos 4 grandes paulistas. Só uma Libertadores, a tão sonhada Libertadores, para ajudar o desempenho corinthiano nos bares, trabalhos, academias, clubes e etc e tal.
   

Pontos corridos e as tais malas brancas!

       Nunca se ouviu tanto sobre mala branca no futebol brasileiro. Ela sempre existiu, mas a imprensa sempre procurou escondê-la. É claro que uma competição por pontos corridos como o Brasileirão favorece muito essa prática, mas será que por trás de todo este alarde não está uma vontade insaciável da mídia para que volte o campeonato por mata-mata?

       Estádios com menos público, times que se arrastam e só cumprem tabela no fim do campeonato...essa é a realidade do atual sistema da competição.

       Para mim, neste mato tem cachorro, só que é um cachorro do bem, porque além de ser mais curto, o mata-mata traz muito, mas muito mais emoção para o torcedor, seja o que torce pelo título ou o seca pimenteira! Para a mídia, emoção traz audiência, que traz publicidade, que gera dinheiro e por aí vai...

Eu não quero!!!

E pega fogo o fim do Brasileirão-10. A poucas rodadas do fim, três times decidem quem será o campeão.

Fluminense, Corinthians e Cruzeiro se degladiam na parte de cima da tabela. Quando se pensa que um vai abrir vantagem e ficar na sombra da taça, a cortesia toma conta dos egos e o papo é mais ou menos assim: "Ah não, pega pra você a liderança brow, é muita responsa pra mim, sou mais uma praia e um surrrfe na pazzz!". Aí vem o mineirinho, pacato, tranquilo, e fala: "Liderança? Quero não, muito obrigado! Vou pro meu pão-de-queijo uai, até!". Com seu adesivo "É Deus no céu e nóis no Corcel" colado em seu possante, chega o mano Corinthians e diz: "Ae truta, o barato é o seguinte, nóis têm o Ronaldo e já era, pode pega essa p**** de liderança pra vocêis!"

E assim caminha o frenético e educado Brasileirão-10, cheio de pompas e circunstâncias.

Futebol, quipá e Hitler

Isso é um absurdo, levar cartão amarelo por realizar um ato de sua religião ao comemorar um gol.

A catástrofe aconteceu na Áustria com um jogador israelense, de religião judaica.

Vamos aos fatos.

Ué, por que o juiz daria cartão para um ato desse, se vários jogadores fazem o sinal da cruz, relacionado ao cristianismo? Se uns ajoelham, erguem os dedos para o céu e dizem: “Obrigado, Senhor”?

Mas a culpa não é do juizão não! Pela notícia divulgada no site da Folha de São Paulo, a Fifa “proíbe manifestações religiosas dentro de campo e tem aumentado nos últimos anos o volume de punições por esses atos”. A culpa é do chefe!

Bom, fatos elucidados, que venha o próximo caso, ou réu.

Pelo jogo ser na Áustria, país onde nasceu o querido amigo Hitler (aquele do Holocausto), alguns austríacos que estavam na área VIP reclamaram por achar aquilo uma provocação, publicou o jornal israelense “Jewish Chronicle”.

Mas que ótimo patrimônio nacional para os austríacos terem orgulho, hein?

Notícia: http://www1.folha.uol.com.br/esporte/785473-israelense-faz-gol-comemora-com-simbolo-judaico-e-recebe-cartao-veja-video.shtml

Libera aê, tio Lula!

Pelo novo Estatuto do Torcedor, ficou proibido xingar nos estádios brasileiros. Que maravilha!

Essa lei se parece com uma daquelas que não vai pegar, como foi a lei seca.

Eu quero saber como identificarão os xingadores, é quase impossível. Isso é uma tentativa de educar o torcedor brasileiro para a Copa de 2014, para gringo ver. No entanto, xingar nos estádios faz parte da nossa cultura, é costume nosso. É difícil achar alguém, do mais fino ao mais bruto, que não goste de soltar um “filho da p***” durante um jogo.

Enfim, já que não proibiram as agradáveis vuvuzelas, por serem um costume africano, que não proibam os nossos torcedores de xingar à vontade, caral**.